O sistema apartheid alijou da participação civil a maior parte da população do país, que é negra (70%), em prol de uma minoria branca (18%). Os mestiços e asiáticos, que compunham o restante da população, tinham direitos limitados.
O apartheid foi um horror institucionalizado: bairros para brancos, bairros para negros; praia para brancos, praia para negros; vagôes de trens, escadas, calçadas, praças públicas, tudo segregado. A expressão que mais se lia na África do Sul nos tempos do apartheid: only white. Essa segregação subia para os mais altos patamares da vida social: os brancos tinham os melhores índices educacionais, renda per capita mais alta, além de controlar as terras mais férteis e dominar as minas; a África do Sul é um dos mais ricos países do mundo em minérios.
Adaptado de Pereira, Frncisco J. Apartheid: o horror branco na África do Sul.
Tal cenário só poderia resultar em violência, pois a indignação e a revolta eram quase uma obrigação do negro. Sempre houve resistência ao domínio dos brancos e à apliação do apartheid.
Nelson Mandela, um dos líderes foi preso em 1965, e só saiu em 1989, quando os ares de tranformação que sopravam pelo mundo chegaram à África do Sul.
Assim, Frederic de Klerc, sendo pressionado, cedeus-as, afrouxando o apartheid, libertando Nelson Mandela e convocando eleições.
Era a primeira vez que o negro votaria na história da África do Sul. ssim, em 1994 Mandela foi eleito, acabando com o apartheid.
Naquele momento ele assumia a liderança de uma nação que, além das mazelas e do rastro deixados pelo apartheid, convivia agora com uma epidemia de Aids: é o país com o maior número de soropositivos do mundo.
Fontes: Módulos de Sistematização do Pueri Domus
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