terça-feira, 16 de outubro de 2007

Alca (Área de Livre Comércio das Américas)

O que é a Alca?

A Área de Livre Comércio das Américas (Alca) pretende ser uma zona de integração comercial que compreenderia todos os países americanos- exceto Cuba- numa área de tarifa alfandegária única. São 34 países quem somam 783 milhões de habitantes e um PIB total de cerca de US$ 13 trilhões, sendo, desse total, US$ 11 trilhões do PIB norte-americano (valores de 2006).



Proposta

O estabelecimento de um cronograma de redução gradual das tarifas (barreiras comerciais) até sua eliminação, dinamizando o fluxo de circulação de bens e serviços no continente.



Cronograma

Não foi definida ainda a data de implementação do programa. Há apenas um calendário que previa a criação da zona de livrecomércio para 2005. Os Estados Unidos forçaram a antecipação da data de início, mas o Brasil relutou contra essa possibilidade. Como se vê, o calendário inicial não foi cumprido.






O economista paulo Nogueira Batista, professor da Fundação Getúlio Vargas e pesqeuisador do Instituto de Estudos Avançados da USP, vem desenvolvendo estudos sobre os efeitos da Alca na economia brasileira. Segundo ele:



"Uma área de livre-comércio com os EUA produziria provavelmente efeitos destrutivos em boa parte do sistema produtivo brasileiro, especialmente nos setores mais sofisticados em que a primazia das empresas norte-amercicanas é quase sempre inquestionável. A economia brasileira tenderia a regredir à condição de economia agrícola ou agroindustrial e produtora de bens leves ou tradicionais".




Segundo o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, uma das mais fortes vozes contra a Alca:
"A questão da Alca é conosco mesmo. A Alca não é uma iniciativa para o México, o México já está incorporado, nem para os países do Caribe [...] nem para os outros países da América do Sul que já têm relações muito estreitas com a economia americana, não têm parque industrial diversificado nem dimensões de mercado significativas, nem o potencial que o Brasil tem, A Alca é conosco mesmo. [...]

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