quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A questão da Caxemira

Os príncipes indianos, pressionados a optar pela incorporação ao Estado indiano ou paquistanês, fizeram-no de acordo com sua orientação religiosa. Dois principados muçulmanos situados dentro da Índia tentaram preservar sua autonomia, mas foram invadidos pelo recém-criado Exército Indiano. O governo da Índia independente, de tendência fortemente centralista, não toleraria enclaves que pudessem estimular o separatismo das minorias.

E aí começou o problema da Caxemira. Essa vasta região montanhosa, situada no extremo norte da Índia Britânica, tem uma importantíssima posição estratégica entre o Afeganistão e o Tibete (que a China conquistaria em 1951); além disso, como fica muito perto do Tadjiquistão, ganhava especial relevância no contexto da Guerra Fria.Na ocasião da independência, o marajá optou por unir seu estado à Índia, embora a maioria da população desejasse ser incorporada ao Paquistão. Irrompeu uma insurreição entre a comunidade islâmica, com apoio paquistanês. As forças indianas reagiram, e uma guerra não-declarada entre os dois países arrastou-se até julho de 1949, quando um acordo provisório foi assinado sob os auspícios da ONU.

Decidiu-se que futuramente haveria um plebiscito para definir o destino de toda a região, mas a Índia jamais aceitou cumprir essa determinação. Em fevereiro de 1994, o Parlamento indiano declarou solenemente que a Caxemira (incluindo o território em poder do paquistão) seria parte inseparável da União Indiana.



Atualmente, um movimento terrorista e guerrilheiro apoiado pelo Paquistão opera na Caxemira indiana, mas vem enfrentando uma dura repressão por parte da Índia. Pois ela tem medo dos tais rebeldes estimularem o SEPARATISMO.

Nenhum comentário: